sábado, dezembro 23, 2006

Caminhos

Pé ante pé, pensando em ti,

Devagar devagarinho,

Foi assim que percorri,

Todo o meu longo caminho,

Não cheguei onde ansiava,

Caminhos muito estreitos encontrei,

Muitas rochas eu pisava,

Muitas lágrimas eu chorei,

Por todos os caminhos que passei,

Por todas as estradas e carreiros da vida,

Coisas muito bonitas encontrei,

Em cada planta tua beleza me sorria,

Não consigo mais caminhar,

Cheguei ao fim do meu caminho,

Pelos terrenos que ando a pisar,

Melhor é ficar em meu cantinho,

Não devia ter andado o que andei,

Nem sequer merecia lá ter chegado,

Mas foi com o que há muito sonhei,

Hoje ainda sonho acordado…

quinta-feira, dezembro 14, 2006

A Aldeia onde eu nasci

Os locais onde eu costumava brincar, esta pinheira sofreu um acidente há muitos anos, eu já nem me lembrava, caiu por ela abaixo um raio abrio-a a meio o que se vê é só metade, não percebo como tomou esta forma mas ela lá se tem composto, depois de estes anos todos parece-me igual.
Este Anjo da guarda não sei quantos anos tem sempre me lembro dele .
Uma pequena recordação dos tempos
Ainda se conseguem ver os pilares redondos em pedra que suportavam a cobertura de um armzem
A Capela tembem já com muitos anos mas com muitas reparações, e que alguem com uma inteligência fora do comum se lembrou de lhe colocar um poste de eléctricidade.
O chafariz tambem tem tido algumas obras de conservação, era onde sempre iamos buscar a água para nós e para os animais.

Foi aqui o primeiro local deste mundo que eu pisei há 53 anos, onde agora está uma vivenda recuperada na rua do castelo nº 4, foi a casa dos meus avós, ao lado onde se veem estas ruinas morava na altura um médico.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

A Aldeia onde nasci

Algumas das vivendas em ruínas



Esta era a rua dos estabelecimentos comerciais O que resta de uma das adegas da aldeia

Esta vivenda parece ter sido construida em 1854, está em ruínas mas há cerca de 40 Anos estavem muito bom estado de conservação.
Esta pedra era onde trabalhava a porta do cozinha do forno, como se chamava na época.

Hoje apeteceu-me fazer uma viagem ao passado, fui visitar a Aldeia onde nasci, ver o estado de degradação e abandono que infelizmente se encontra. Embora eu viva muito perto, mas já alguns anos que lá não ia, fui visitar também a casa que foi dos meus avós local onde eu nasci, visitei alguns dos locais onde eu costumava brincar, como trepar aquela pinheira e aquele carvalho, parecem do mesmo tamanho que há quarenta e tantos anos, o resto está tudo tão diferente e tudo tão igual, a mercearia, “em ruínas”a barbearia, “em ruínas”a taberna e a casa de jogos, “em ruínas”as grandes adegas de vinho da época , as moradias ,tudo em ruínas, com bastante pena minha já não existe lá nada mas está lá tudo, como disse antes há alguns anos que não visitava as ruas da aldeia onde nasci, há quarenta e muitos anos que não visitava a casa onde nasci e que foi de meus avós assim como os locais onde costumava brincar, confesso que senti alguma emoção lembro-me como se fosse hoje a única coisa que tinha era as árvores para trepar e as matas para me esconder mas sei que nesse tempo sorria com prazer.

domingo, dezembro 10, 2006

Os 25 Anos do meu casamento


Fui convidado a estar presente e participar numa missa onde estavam todos os casais que faziam 25 e 50 anos de casados, no meu caso a comemorar os 25 anos, em principio eu não estava muito para ai virado, mas a minha esposa fez questão que fossemos e resolvi fazer-lhe a vontade, afinal sempre são os nossos 25 anos de casados, não estou arrependido, o sr. padre teve um discurso que gostei , relacionado com o que há muito eu venho pensando sobre o comportamento de nós todos uns com os outros, e alertando para a necessidade de olharmos um pouco mais para o vizinho do lado, pensarmos um pouco mais em termos humanos em vez de só se preocuparmos com os bens matérias, também gostei de encontrar alguns casais amigos que já não sabia deles há algum tempo, convivemos um pouco, lanchamos todos juntos, no final ofereceram-nos um prato comemorativo, gostei, agora é esperar pelos outros 25…

Arco-Irís


Da janela do meu quato ao acabar de acordar...

Num dia de inverno




Sesta Feira, dia de Nossa Senhora da Conceição, foi mais um dia com muita chuva mas não me apetecia estar em casa e resolvi ir até São Martinho tomar um café, mas antes passei pela Foz do Arelho onde estive parado algum tempo a ver o mar que estava um pouco alterado, e ver um por do sol em pleno Inverno com muitas nuvens à sua volta, não resisti e tirei estas fotos...

sábado, dezembro 09, 2006

A ROLA E O MELRO

Já passaram alguns anos, andava eu na escola primária, tinha uma professora que apesar de ser muito exigente, tinha muito sentido de humor, “verifico eu agora”certo dia e para caracterizar o como nós devíamos ouvir sempre até ao fim, e nunca dizer-mos que já sabíamos sem ter percebido nada, resolveu a senhora contar-nos a história do melro e da rola. O melro sempre disse que não tinha muito jeito fosse para que fosse, mas lá foi indo e acabou por aprender a fazer o ninho com as ervitas e com o barro com perfeição, conforto e consistência, ao contrário a rola, quando o melro lhe tenta explicar com o se fazia de imediato responde que já sabia, ficou sem perceber nada, faz um ninho que é uma vergonha apenas com meia dúzia de pauzitos, na altura achei graça mas não percebi muito bem o significado, com o passar dos anos verifiquei que afinal a história já era antiga, o meu pai também de vez em quando contava-me a mesma história, e lá fui percebendo o significado. Pela actividade profissional que exerço contacto diariamente com muita gente, profissionais de diversas actividades, políticos, autarcas, e cidadãos em geral. Há um tempo a esta parte tenho vindo a reparar que se aplica na perfeição a história atrás mencionada, existem pessoas a exercer a sua actividade ou a desempenhar determinadas funções há vários anos, mas como se julgam sempre conhecedores de tudo, hoje estão ao nível da rola mais desajeitada, enquanto que outras pessoas começaram a desempenhar a sua actividade ou a desempenhar determinadas funções, sempre estiveram convictas que não sabiam nada de nada, mesmo quando já sabiam alguma coisa, hoje estão ao nível do melro mais habilidoso.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

O dia do teu exame de condução

Neste dia maravilhoso,

Quero te dar os parabéns,

Sinto-me um pouco vaidoso,

Partilho toda a alegria que tens,

Foi com enorme prazer,

Filhota do meu coração,

Que fiquei a saber,

Da beleza da tua condução,

Sempre acreditei,

Na tua capacidade,

E por aquilo que sei,

Também é preciso felicidade,

A nossa felicidade,

Também temos de a conquistar,

Par com muita serenidade,

Nossa vida continuar,

Conquistas-te mais um bocadinho,

Da tua merecida felicidade,

Continua por esse caminho,

Com dedicação e serenidade,

Podes sempre comigo contar,

Para te ajudar a esse caminho percorrer,

Mas não deixarei nunca de te falar,

É sempre preciso o teu querer,

Agora que vais conduzir,

Muitos cuidados precisas ter,

Vais sempre reduzir,

Para a passagem ceder,

Um resto de dia feliz,

Do teu pai, com muita amizade,

Tenta ouvir sempre o que ele te diz,

E manter sempre essa felicidade,

MUITOS BEIJINHOS, E OBRIGADO POR SERES MINHA FILHA, AMO-TE…