segunda-feira, fevereiro 26, 2007

MAIS UM DIA

Mais um dia que começa em mim cansado.

Respiro lentamente para organizar os pensamentos.

Preciso ter noção que o tempo passa,

Enquanto eu permaneço parado no cansaço

Dos meus sentimentos todos os dias.

Sinto-me tão cansado ao acordar,

Acordar todos os dias para viver

No cansaço da ilusão,

Da ansiedade

A cada hora que me marca a alma.

Tento erguer-me para a vida…

Mas sinto este cansaço,

Ao acordar todos os dias…

Prossigo lentamente o meu caminho,

E o tempo passa.

Dói-me a alma,

Dói-me a cabeça…

E eu estou tão cansado.

A verdade dita com sentimento

Ao longo de toda a minha vida,

Meu grande sonho é ser feliz,

Uma paixão louca e sentida,

Foi o que sonhei e sempre quis.

Porque estou apaixonado,

Coisa louca não posso ouvir,

Não devia ter contado,

Sempre te via a sorrir.

A vida tem de ser vivida com verdade,

É assim que quero viver,

Não tolero ouvir a maldade,

Principalmente quando não há razão de ser.

A verdade sempre custa,

Mexer com nossos sentimentos,

Acreditar cegamente assusta,

É o que temos de pensar em todos os momentos.

Já sofri muito com a verdade,

A verdade já me trouxe muita dor,

Mas prefiro sempre a verdade,

Porque a verdade também é amor.

Não me julgo ser a verdade,

E ás vezes me assusto com a verdade,

Quero que tenhas sempre a verdade,

Quero ser sempre a tua verdade.

Triste comigo,

Não vale a pena ficares,

Quero sempre estar contigo,

Mesmo que não queiras para mim olhares…

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Mata das mestras

Um dos caminhos ali existentes.
Um dos muitos caminhos ali existentes, que poderia muito bem dar para um passeio a pé, mas em vez disso andam uns tipos com as motas a tentarem destruir o que resta.

Uma das muitas arvores doentes que se fossem cuidadas poderiam resistir muito mais.


Esta foto não sei bem o que lhe aconteceu, mas é tirada numa das zonas mais densas da mata mas com o sol a tentar espreitar.



O grelhador ao fundo.





Um dos caminhos que passa junto ao parque de merendas.




Um forno ali existente, tambem em ruinas.







Um dia ao passar pela mata das mestras, senti pena ao ver o estado de abandono em que se encontra, o que outrora foi um espaço verde maravilhoso, mais ou menos bem tratado agora estão as casas a cair, tem sítios onde é um silvado completo, arvores secas e caidas por tudo quanto é sitio, que poderiam deveriam ser retiradas, não me parece bem que o estado invente tudo e mais alguma coisa para exigir aos cidadãos que cumpram caso não o façam sujeitam-se a coimas bastante pesadas, aqui está mais um bom exemplo do tipo de democracia que nós temos, fazem-se leis exige-se que os outros as cumpram, mas o estado tem este comportamento, fico bastante triste com este tipo de comportamento por parte de quem deveria dar o exemplo, porem alguma beleza ainda existe naquela mata que é a beleza natural, essa ninguém ainda conseguiu tirar, ainda lá existe muita espécie aparentemente com boa saúde, com bastante beleza e alguma robustez, existem caminhos onde também se podiam perfeitamente fazer algumas caminhadas a pé, existe ainda o parque de merendas,esse ainda está num estado rasuavel.








terça-feira, fevereiro 20, 2007

Um amor quase perfeito

Só de te olhar,

O meu coração se aquece,

Se te beijar,

De tudo me esquece,

Um dia frio,

Com tanto calor,

Senti um arrepio,

Foi a imaginar o teu sabor,

O nosso amor tem sabor,

Tem cheiro e tempero,

Nosso amor tem calor,

Tem gosto de eu mais quero,

Nosso amor tem brilho,

De uma estrela cintilante,

Juntos percorrendo nosso trilho,

Não custa nada é um instante,

Nosso amor tem magia de lua,

Tem magia de mar,

Tem a beleza que é tua,

E a minha vontade de te amar,

Nosso amor tem ternura,

Ás vezes me faz delirar,

Tem aquela doçura,

Com que gosto de sonhar,

Nosso amor tem encanto,

É constante o meu desejo,

Tem tudo e tem tanto,

Desespero quando não te vejo,

Nosso amor tem paixão,

Nosso amor tem nós dois,

Tem dedicação,

No antes e no depois,

Nosso amor é assim,

Tem carinho e respeito,

Há-de ser sempre até ao fim,

Completo e perfeito,

O nosso amor é o quê?,

O nosso amor é assim,

Começa em vossê,

Termina em mim…

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

PELA ULTIMA VEZ

« O acto sexual é para ter filhos»

Disse na Assembleia da Republica

No dia 3 de Abril de 1982

O então deputado do C D S João

Morgado

Num debate sobre a legalização do Aborto.

=

A resposta de Natália Correia, em poema-

Fez rir toda a bancada parlamentar,

Sem excepção.

=

Já que o coito, diz Morgado

Tem como fim cristalino,

Preciso e imaculado

Fazer menina ou menino;

E cada vez que o varão

Sexual petisco manduca,

Temos na procriação

Prova de que houve truca- truca.

Sendo pai só de um rebento,

Lógica é a conclusão

De que o viril instrumento

Só usou parca ração!-

Uma vez. E se a função

Faz o órgão diz o ditado

Consumada essa excepção,

Ficou capado o Morgado..

=

No próximo domingo vou votar não,

Respeito muito todas as Mulheres e

Estou de acordo com a despenalização

Mas a palavra liberalização me assusta um pouco

Com respeito por todas as opiniões contrárias

Como acho que deve ser em democracia…

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

SEM FRIO

Não tenhas medo de ter frio, não.


Que meu peito te aquece,


Sinto o calor do teu corpo,


O calor do teu coração,


Que quase me, elouquece,




Gostas de estar quentinha,


Também gosto do teu calor,


Gosto de ter-te a meu jeito,


Ter-te apertadinha,


Por isso és o meu amor,




Num dia de tanto frio te conheci,


E pela primeira vez te olhei,


Foi um enorme calor,


Que naquele dia senti,


Sente que me apaixonei,




O teu frio é tão quente,


Que só uma pedra de gelo me arrefece,


É puro e tão nosso,


E tão eloquente,


Uma sensação que me elouquece,




Tenho tanta saudade,


Do teu frio, do teu calor,


Sinto-te na espera com ansiedade,

De poder voltar a sentir,

O teu corpo o teu sabor...



segunda-feira, fevereiro 05, 2007

SEM SONO

Há cerca de duas horas que não consigo dormir,

Voltas e mais voltas,

Sem saber o que estou a sentir,

Nem os sonhos me adormecem,

Apenas uma brisa de calor,

Com mistura de sentimento,

Percorre e se entranha,

Nas profundezas do momento,

Voltas e mais voltas,

Vi que estavas lá,

Senti o perfume da tua pele,

Senti a sensualidade do teu toque,

Mas tu não estavas lá,

Foi apenas o sentimento,

De saber quem és,

O que és,

E o bem que me fazes,

És um sentimento bom,

E para um bom sentimento,

Um bom sono…