Á beira Mar

Ontem apeteceu-me ir dar um passeio à beira mar, ouvir só o barulho das ondas a baterem umas nas outras e assim me abstair um pouco do que tem sido a minha vida nos ultimos dias, enquanto caminhava deparei-me com este passaro enrolado no meio do lixo que o mar ia deitando fora e que vai ficando ali pela praia fora, vi que pobre passaro ,que por aquilo que me disseram se chama albatroz, reparei que tinha uma asa partida, retirei-o dali do meio do lixo mas fiquei sem saber bem o que fazer a seguir uma vêz que por aqui não conheço nenhuma instituição que possa tratar destes animais, há a assuciação protectora dos animais mas que eu saiba só tratam de cães, mas estava com pena de deixar ali o bichito, desloquei-me até junto de uns pescadores e cada um dava a sua opinião, uns levavam para casa e travavam-no, mas isso tambem eu fazia só que como é proibido ter estes bichos em casa não me arriscava, foi então que com a sugestão de um outro pescador que liguei para a GNR, ficaram um pouco sem saber tambem o que fazer, mas aí já eu me disponibilizei para o levar e tratar dele, depois de contactarem com o comando deles lá arranjaram em Sintra um local para tratarem, assim ficou tudo bem e o pobre albatroz já se encontra em tratamento.

Autarquicas 2009

Ontem foi dia de eleições autárquicas, dia onde todos nós temos a oportunidade de escolher as pessoas que nos parece com mais capacidade, para de uma maneira interessada e séria desenvolver as nossas terras, como de costume ao ouvir as análises dos principais responsáveis políticos parece que todos ganharam, ganhou quem o povo achou que devia ganhar mas, pessoalmente não deixo de lamentar o que se passou em alguns locais, como Oeiras, Gondomar e outras, e congratular-me com alguns resultados como Leiria, Marco de Canavezes, Felgueiras e outras, a pouco e pouco as pessoas lá vão percebendo em quem devem ou não votar, vamos esperar com esperança que as pessoas de Oeiras também abram a pestana.

Dez anos passados

Se uma gaivota viesse,
Trazer-me o céu de Lisboa
No desenho que fizesse,
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa,
Esmorece e cai no mar.
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Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
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Se um português marinheiro,
Dos sete mares andarilho,
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse,
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse.
-
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
-
Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.
-
Que perfeito coração
Morreria no meu peito,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde perfeito
Bateu o meu coração.

Alexandre O'Neill


Dez anos após o seu desaparecimento continua a ser recordada por toda a gente que gosta de fado, para mim sem duvida a maior fadista de sempre. hoje ouvem-se por aí, sem duvida grandes cantoras a cantar este poema e muito bem, só que cantado por Amália a gente não ouve, a gente sente, cada palavra vai direitinha ao nosso coração.

Repetição

Em 5 de Julho de 2006 publiquei aqui neste espaço uma pequena história relacionada com o meu ulmeiro, hoje, é de novo com alguma tristeza, que assisto à repetição da mesma história verídica, é que o meu ulmeiro agora com cerca de vinte e oitos anos também se secou, fica em seu lugar um pequenino que entretanto nasceu no meio do jardim e que quero preservar.

Inesperado

No meu jardim logo pela manhã