Hoje é um daqueles dias em que eu me sinto,
Sinto-me um trapo …
Sinto-me um quase nada …
Sinto-me o mais frágil dos seres ,que possas imaginar.
Olho ! Olho! Volto a olhar …
Não vejo nada …
Porque ?
Não imaginas o quanto eu gostava de voltar a ver-te…
O quanto eu gostava de voltar-te a abraçar-te …
Dizer-te o quanto tu és importante pra mim,
O quanto eu te amo…
Tu não imaginas,
A saudade que eu tenho de te ver sorrir…
Saudade de jogar á bola contigo…
Saudade de te ouvir dizer,
Pai arranja-me dez euros …
Pai ,não queres levar o meu carro e meter gasóleo…
Pai vou jantar com uns amigos empresta-me ai qualquer coisa …
Pai amanhã não posso ir contigo, vou ver o Benfica …
Tenho saudades do dia em que me telefonas-te muito contente ,
Pai passei ,não errei nenhuma, estavas tão feliz !
Quando fizeste a condução ,ai chorei de alegria ,tenho saudades.
Tu estavas feliz .
Tenho saudade de te ouvir dizer o quanto eu era importante pra ti.
Como disseste naquele dia á tua directora de turma ,e que me emocionou bastante…
Tenho saudades do dia em que não tinha motivo para chorar.
Agora ! Agora tenho chorado muito…
Mas não choro por te perder.
Porque eu não te perdi , apenas partis-te !
Foste e hás-de ser sempre o meu Fábito .
Que eu nunca hei-de deixar de amar.
Choro sim ,mas apenas …
Por tudo o que tu perdeste.
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