quinta-feira, junho 28, 2007

Você é especial

Você é especial,

Você é divina,

Pois só você sabe ser, divina

No toque de sorrir, sedutora no toque de

Conquistar, especial no dom de viver,

È simplesmente atraente no toque

De amar. Você transforma a saudade

No mais intimo dos prazeres, a

Suavidade do seu toque me

Deslumbra a cada momento, e

Isso me dá prazer, porque é

Sentimento. Gosto de sentir

O sabor especial, de ter só

Pra mim, a firmeza e suavidade

Das estrelas que reluz em

Seus olhos…

Sentimentos!...

terça-feira, junho 26, 2007

Saboreando a natureza

Por caminhos desconhecidos,

A aventura comecei,

Trinta quilómetros percorridos,

Finalmente cheguei.

Pela beira do rio Arnóia,

Devagarinho caminhando,

Não, não foi nenhuma paranóia,

Devagarinho mas sempre andando

A natureza me sorria,

Os pássaros catavam pr’a mim,

A beleza da água que escorria,

Adoro um passeio assim.


Solitariamente eu lá ia,

Com as nuvens no horizonte,

No fundo do Rio um patinho me dizia,

Alguém te chama daquele monte.


Era apenas meu pensamento,

Era o sonho que me acompanhava,

Era apenas o sentimento,

Da beleza que ali não estava.


Em cada brisa que soprava,

Cada toque que eu sentia,

Cada pássaro que me cantava,

Soava a voz que eu não ouvia.


Nem que seja só pr’a recordar,

Vou beber uma sangria,

De volta a pedalar,

Com a brisa da recordação,

Me soprando o coração,

Me fazendo companhia.

Um passeio ao domingo

No domingo não tinha nada de especial para fazer, ressolvi meter a bicicleta no carro e ir até Óbidos, estacionei o carro tirei a big, fui percorrer a dita eco-pista que foi recentemente inauguradapela camara municipal de Óbidos, tem cerca de oito quilómetros até à Lagoa de Óbidos, andei mais uns quilómetros e fui beber qualquer coisa num dos bares na zona dos Belgas mesmo lá no fundo frente à Foz do arelho, de regresso ainda fui até há barragem e ás descavações Romanas que se fazem ali mesmo ao lado da auto-estrada, volta ao carro e fim de viagem.

Da barragem

Pela margem do Rio Arnóia

Do caminho, com o sempre bonito Castelo de Óbidos, visto a poente

quinta-feira, junho 21, 2007

Á espera de uma consulta

Consulta marcada,
Consulta por marcar,
Ilusão adiada,
Dor por curar.
Sentimento que perdura,
O toque da recordação,
Um amor que sempre dura,
Que vai amornando o coração.
O doente fica em espera,
Da consulta que não tem,
Tanta dor que quase desespera,
E o Doutor que não vem.

Do meu meloal

O meu meloal deste ano, são ceca de 70 pés de meloas e 30 de melancias, só ontem consegui arranjar um bocadito de tempo para os sachar, só falta agora esperas que dê meloas.

terça-feira, junho 19, 2007

Plantas medicinais

São algumas das ervas e plantas da minha pequena quinta, que habitualmente são utilizadas pelos ervanários e curandeiros que praticam as medicinas alternativas, na cura ou prevenção de algumas doenças, e que resolvi junta-las e coloca-las neste meu espaço.

É provável que algumas das plantas não estejam com o nome mais correcto, mas é assim que eu as conheço.

VIDEIRA

_ Uso interno: Anemia, Celulite, Obesidade, Circulção, Colestrol, Fadiga, Figado, Diarreia, Envelhecimento, Gravidez, Hemorragia, Hipertensão, Varizes, Outros.

_Uso externo: Acne, Banho, Bronzeamento, Conjuntivite, Sarda.

Sargcinha

Sargacinha

_ Uso interno:Retenção de urina, Catarro da bexiga, Gota, Diurese, Hidropisia.

Oregãos

_ Uso interno: Aerofagia, Apetite, Asma, Celulite, Epilepsia, Estomago, Nevralgia.

(Tambem utilizado como condimento)

_ Uso externo: Boca, Cabelo, Dentes, Torcicolo.

Oliveira

_ Uso intermo: Arteriosclerose, Diabetes, Figado, Gripe, Hipertensão, Litíase, Obesidade, Obstipação, Reumatismo.

_Uso externo: Abcesso, Bronzeador, Cabelo, Greta, Picadas, Úlceras cutâneas, Unha.

Nogueira

_ Uso interno: Anemia, Anginas, Astemia, Crescimento, Diabetes, Diarreia, Fígado.

_ Uso externo: Banho, Cabelo, Ferida, Frieira, Hemorróidas, Leucorreia, Pele, Úlcera cutânea.

Medronheiro

_Uso interno: Arteriosclerose, Anti-inflamatório, Diarreia, Depurativo, Figado, Rim.

Malvas (folhas)

_ Uso externo: Abcesso, Aftas, Acne rosácea, Feridas, Furúnculo, Doenças da pele, Hemorróidas, Irrigações vaginais, Picadas

Malva (flor)

_Uso interno: Bronquites, Escarlatina, Faringite, Tosse, Varicela.

Lúcia-lima

_Uso interno: Cefaleia, Indigestão, Meteorismo, Palpitações, Vertigens, Vómito.

Louro

_Uso interno: Astenia, Desinfecção, Digestão, Dor, Fadiga, Menstruação, Reumatismo.

_Uso externo: Insectos.

Laranjeira

_Uso interno: Aerofagia, Alcoolismo, Apetite, Crescimento, Desmineralização, Envelhecimento, Epilepsia, Estômago, febre, Figado, Hemorragia, Nervosismo, Palpitações, Pele, Soluço, Sono, Vómito.

Hipericão

_Uso interno: Asma, Bronquite, Frigidez, Impotência, Leucorreia, Parasitose, Pulmão.

_Uso externo: Banho, Entorse, Ferida, Queimadura solar, Úlcera cutânea.

Funcho

_Uso interno: Aerofagia, Bronquite, Diarreia, Fadiga, Impotência, Lactação, Meteorismo, Obesidade, Rouquidão, Tosse.

_Uso externo: Abcesso, Olhos.

Freixo

Freixo

_Uso interno: Celulite, Colesterol, Envelhecimento, Gota, Hálito, Litiase, Nevralgia, Obesidade, Obstipação, Reumatismo, Ureia.

Erva S. Roberto

_Uso interno: Anginas, Cancro, Diabetes, Diarreia, Hemorragia, Nefrite, Rouquidão.

_Uso externo: Afta, Boca, Dartro, Ferida, Olhos, Seio.

Erva príncipe

_Uso interno: Indigestão, Gases, Diminui acidez no estômago, Alivia a sensação de estômago pesado.

Cidreira

Cidreira

_Uso interno: Anemia, Apetite, Asma, Estômago, Figado, Gravidez, Hálito, Indigestão, Memória, Pulmão, Sono, Vertigem.

Cavalinha

_Uso interno: Albuminúria, Cistite, Litiase, Menstruação.

_Uso externo: Afta, Banho, Dentes, Estrias cutâneas, Pé, Sudação, Unha.

Alecrim (folha)

_Uso interno: Asma, Astenia, Colesterol, Coração, Enxaqueca, Figado, Frigidez, Impotência, Memória, Nervosismo.

_Uso externo: Banho, Cabelo, Celulite, Edema, Entorse, Pele, Ruga, Torcicolo.

Alcachofras


Alcachofra

_Uso interno: Arteriosclerose, Celulite, Colesterol, Diabetes, Figado, Gota, Ureia, Vesícula biliar.

Abacateiro (folha)

_Uso interno: Más digestões, Gases, Ajuda a regular a função menstrual.

_Uso externo: Compressas para dores de cabeça e enxaquecas.

segunda-feira, junho 18, 2007

De sentimentos

Há cerca de um ano, pensei fazer aqui na minha pequena quinta uma cerca onde coloquei um casal de javalis, que entretanto já tiveram cinco filhotes, mas dadas as circunstâncias, tive de fazer uma segunda cerca para separar o macho dos restantes, mãe e filhotes, entretanto ofereceram-me um outro porco de raça preta que juntei ao javali, que foi crescendo junto com o javali, em principio nem eram muito amigos mas lá se iam entendendo. Quando trouxe os javalis foi a pedido da minha filhota, com o compromisso de não os matar, e é assim que vai ser, o outro veio com o destino de crescer e um dia o matarmos e como é evidente de o comermos. Foi o que fizemos Sábado, Sábado foi o dia da matança, dia de convívio com a família e alguns amigos, acontece porem que estou um pouco apreensivo e até um pouco triste, é que cada vez mais constato a intensidade dos sentimentos dos animais, contrariamente a alguns comentários que já ouvi de gentes muito iluminadas, que dizem que os animais não tem sentimentos, eu posso afirmar que sim, o meu javali chora há três dias a falta do colega, companheiro, amigo, afinal foram a companhia um do outro durante alguns meses, embora por vezes se chateassem, mas isso é normal, o bichito chora e não come há três dias, passa o tempo todo deitado que faz dó, vou junto dele começo a acaricia-lo, ele se deita, se estica todo mas continua chorando e não se levanta, já passei pra lá a porquita para ver se o animava mas nem isso, confesso que a certa altura me emocionei um pouco ao ver o bicho a chorar e a porquita a lamber-lhe as lágrimas, a gente com o tempo vai aprendendo cada coisa que até aqui não nos passava pela cabeça, dá que pensar, e acho que vale a pena pensar.


domingo, junho 17, 2007

Um ninho na minha churrasqueira


Um casal de passaros (piscos) decidiram fazer o ninho num cantinho do telhado da minha churrasqueira, achei graça aos bichinhos, resolvi tirar-lhes umas fotos e coloca-los aqui, passaram um tempito de fome porque nós andava-mos a servimo-nos da chucrrasqueira e os bichitos tinham medo e não se aproximavam para dar de comer aos filhotes, deu para perceber a aflição deles, até que, e mais depressa do que era normal, lá deixamos o espaço livre para os bichitos.

Os meus cães

Os meus cães
O meu cão
A minha cadela
Ainda não tinha colocado aqui os meus cães, chegou agora a oportunidade, acho que tabem teem direito a aqui estarem, uma vêz que tambem fazem parte do meu espaço.



quarta-feira, junho 13, 2007

A fonte mágica

Existia um jovem que dava por nome João, era um jovem calmo pouco falador, não tinha muitos amigos, mas os que tinha respeitava-os e admirava-os muito. O João como todos os jovens da sua idade tinha sonhos para o seu futuro, um dia resolveu partir à aventura sem saber bem o que iria procurar, o paraíso não seria por certo, até porque possivelmente não existirá, mas seria possivelmente algo parecido com felicidade.

O João deu inicio à sua aventura, partiu em direcção não se sabe bem onde, ele percorreu vários caminhos e passado algum tempo tinha sempre a sensação que ia no caminho errado, aí, mudava de caminho, continuava a sua procura, não levaria muito tempo a chegar à mesma conclusão, e assim foi durante algum tempo, depois de apanhar vários caminhos e chegar sempre á mesma conclusão, o João já cansado parou, sentou-se e esperou a ver o tempo passar. Passado algum tempo levantou-se, olhou á sua volta e reparou que estava ali um caminho que lhe parecia ser o certo, e foi por ali adiante, andou, andou, mas o que procurava nem sinais, o caminho seguia por entre os montes, por uma floresta que começava a ficar cada vez mas densa, e ele cada vez mais cansado, a certa altura pensou:, tenho de procurar um atalho assim não vou conseguir, e meteu-se por um atalho por entre aquela, já muito densa floresta, mas estava a ficar muito cansado e com muita sede, já quase nem conseguia respirar, mas já muito timidamente lá resolveu avançar mais um pouco, mas a sede era tanta quase que desmaiava, mas a certa altura e quando já tinha poucas esperanças, eis que uma fonte meio perdida aparece ali no meio da floresta. Era o que o João estava precisando naquele momento quase de desespero, só que aquela fonte ao princípio brotava muito pouquinha água, eram mais lágrimas do que água, não sabemos se pelo mal que aquela densa floresta lhe tenha feito se por outra qualquer razão, mas passado algum tempo o João teve o privilégio de verificar, que afinal aquela fonte era possuidora da água mais pura, mais saborosa, mais fresca que por certo haveria ali naquele bosque, e aí, ele teve a possibilidade de saciar toda a sua sede, e de se sentir feliz durante algum tempo, afinal tinha saboreado a água mais pura que por ali existiria. Mas ele tinha de seguir o seu caminho estrada fora, tentando alcançar o que afinal se tinha proposto, mas quanto mais avançava mais parecia que o caminho não tinha fim, até que a noite chega, a sede começa a voltar, começa a ficar escuro, começa a ter saudades da frescura da sua fonte, até que se encosta a uma das árvores bastante volumosas que por ali abundam, e ali tenta pernoitar, mas não conseguia dormir, ele tinha era sede, em cada ramo que abanava ele via a sua fonte, na pequena brisa que se fazia sentir naquela noite ele sentia a frescura, a pureza das águas daquela fonte mágica, ao ouvir o cantarolar dos pequenos pássaros que também por ali pernoitavam, ele ouvia era o som das águas límpidas que brotavam das bicas daquela fonte mágica. Mas ele apenas estava sonhando, a fonte já estava longe, como se não quisesse que ele bebesse mais das suas águas, não se sabe ao certo o porquê, ou porque a nascente se secou, ou porque o João não soube beber. Mas o João ainda lá está, meio perdido, e com sede das águas da fonte mágica…

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Qualquer coisa que se possa parecer com a realidade é pura coincidência.

segunda-feira, junho 04, 2007

No sitio errado

Mais um dia sem ti,

E eu aqui estou,

Contigo junto de mim,

Saboreando o que passou,

Recordando o sabor,

D’um delicioso abraço,

Dado com tanto amor,

Ainda sito um pedaço.

Com a paisagem pela frente,

A beleza do horizonte,

Tenho sede de repente, e

Tu és a minha fonte.

Mas são tantas as contradições,

Parece que está tudo trocado,

Porque são as tradições,

Estamos todos no sitio errado,

Sempre foi assim,

E há-de ser sempre assim,

No que depender de mim,

Não é por isso que será o fim…

Um canteiro cheio de ervas onde era suposto estarem flores

Num passeio em calçada onde só era suposto passarem as pessoas