quarta-feira, junho 13, 2007

A fonte mágica

Existia um jovem que dava por nome João, era um jovem calmo pouco falador, não tinha muitos amigos, mas os que tinha respeitava-os e admirava-os muito. O João como todos os jovens da sua idade tinha sonhos para o seu futuro, um dia resolveu partir à aventura sem saber bem o que iria procurar, o paraíso não seria por certo, até porque possivelmente não existirá, mas seria possivelmente algo parecido com felicidade.

O João deu inicio à sua aventura, partiu em direcção não se sabe bem onde, ele percorreu vários caminhos e passado algum tempo tinha sempre a sensação que ia no caminho errado, aí, mudava de caminho, continuava a sua procura, não levaria muito tempo a chegar à mesma conclusão, e assim foi durante algum tempo, depois de apanhar vários caminhos e chegar sempre á mesma conclusão, o João já cansado parou, sentou-se e esperou a ver o tempo passar. Passado algum tempo levantou-se, olhou á sua volta e reparou que estava ali um caminho que lhe parecia ser o certo, e foi por ali adiante, andou, andou, mas o que procurava nem sinais, o caminho seguia por entre os montes, por uma floresta que começava a ficar cada vez mas densa, e ele cada vez mais cansado, a certa altura pensou:, tenho de procurar um atalho assim não vou conseguir, e meteu-se por um atalho por entre aquela, já muito densa floresta, mas estava a ficar muito cansado e com muita sede, já quase nem conseguia respirar, mas já muito timidamente lá resolveu avançar mais um pouco, mas a sede era tanta quase que desmaiava, mas a certa altura e quando já tinha poucas esperanças, eis que uma fonte meio perdida aparece ali no meio da floresta. Era o que o João estava precisando naquele momento quase de desespero, só que aquela fonte ao princípio brotava muito pouquinha água, eram mais lágrimas do que água, não sabemos se pelo mal que aquela densa floresta lhe tenha feito se por outra qualquer razão, mas passado algum tempo o João teve o privilégio de verificar, que afinal aquela fonte era possuidora da água mais pura, mais saborosa, mais fresca que por certo haveria ali naquele bosque, e aí, ele teve a possibilidade de saciar toda a sua sede, e de se sentir feliz durante algum tempo, afinal tinha saboreado a água mais pura que por ali existiria. Mas ele tinha de seguir o seu caminho estrada fora, tentando alcançar o que afinal se tinha proposto, mas quanto mais avançava mais parecia que o caminho não tinha fim, até que a noite chega, a sede começa a voltar, começa a ficar escuro, começa a ter saudades da frescura da sua fonte, até que se encosta a uma das árvores bastante volumosas que por ali abundam, e ali tenta pernoitar, mas não conseguia dormir, ele tinha era sede, em cada ramo que abanava ele via a sua fonte, na pequena brisa que se fazia sentir naquela noite ele sentia a frescura, a pureza das águas daquela fonte mágica, ao ouvir o cantarolar dos pequenos pássaros que também por ali pernoitavam, ele ouvia era o som das águas límpidas que brotavam das bicas daquela fonte mágica. Mas ele apenas estava sonhando, a fonte já estava longe, como se não quisesse que ele bebesse mais das suas águas, não se sabe ao certo o porquê, ou porque a nascente se secou, ou porque o João não soube beber. Mas o João ainda lá está, meio perdido, e com sede das águas da fonte mágica…

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Qualquer coisa que se possa parecer com a realidade é pura coincidência.

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